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I – Manuel de Farelães Serrão, nascido cerca de 1590 em Avis, filho de
Álvaro da Vaza Farelães “o Velho” e de sua mulher Catarina Lopes (casados no Cano - Sousel a 19.8.1590), neto paterno de Manuel de Farelães e de Francisca de Torres, neto materno de Diogo Gomes e de Joana Lopes. Casou em 24.8.1611
na Matriz da referida vila de Avis com Cecília da Gama de Carvalho, de quem houve:
1 (II)
Manuel, b. 19.1.1615 Avis.
2 (II) Catarina, b. 14.11.1626 Avis.
3 (II) Francisco
da Gama Farelães, n.
Avis, casou a 28.10.1636 na mesma freguesia com Leonor de Vide, filha de Fernão
Rodrigues e de Inês Fernandes, todos da referida vila. Serviu como testemunha
Álvaro da Vaza “o Moço”. Era tabelião
de notas em 1676.
4 (II) Álvaro
da Vaza Farelães, n.
Avis, casou a 1.7.1646 em Avis com Paula das Neves de Lemos, filha de Luís
Raposo e de Escolástica de Lemos. Terá contraído matrimónio, em segundas
núpcias, com Francisca Tenreiro Manhãs, filha de Francisco Rodrigues “Alterado”, de alcunha, natural de Torres
Novas, e de Joana Manhãs Tenreiro, natural de Fronteira, neta paterna de
António Rodrigues “Alterado” e de
Simoa Antunes Massano, neta materna de Lourenço Gonçalves Manhãs e de Francisca
Tenreiro (esta, segundo as genealogias, seria filha de Fernão Gonçalves
Tenreiro e de sua mulher Guiomar de Gouveia, sendo assim descendente, por
varonia, de Diogo Lopes Tenreiro, que foi alcaide-mor da Corunha, Sr.
de Villalba, Flôr de Betanzos e vila de Andrade, que terá herdado, certamente,
de sua mulher Aldara Fernandes de Andrade, da notável família “Andrade” da
Corunha). Tiveram os
seguintes filhos[1]:
1 (III)
Joana, b. 7.10.1669 em
Avis pelo Pe. Frei Diogo de Quintano, assistindo como padrinho Lourenço de
Abreu de Vasconcelos.
2 (III)
Álvaro da Vaza Farelães,
b. 5.1.1676 em Avis.
3 (III)
Rev. Frei Francisco da Vaza Farelães,
ao qual se referiu seu irmão, Pe. António da Vaza Farelães, no seu testamento.
Faleceu antes de 1735.
4 (III)
Rev. Frei António da Vaza Farelães,
frei conventual no Real Convento de São Bento de Avis, habilitou-se a Familiar
do Santo Ofício[2],
faleceu em 1735 com testamento cerrado[3], fazendo-se sepultar na
sepultura de seus antepassados, na igreja Matriz de Avis, nomeando sua tia
Catarina Lopes Quintana e seu irmão Bento da Vaza Farelães.
5 (III)
Bento da Vaza Farelães,
que segue.
6 (III)
Rev. Frei Lourenço da Vaza Farelães,
n. Avis, que em 1686 solicitou uma petição para examinação do seu património e
tomada de provisão do seu dote para se habilitar a Ordens Menores[4].
Segundo
Baltazar Teixeira Pinheiro, de cerca de 70 anos, natural de Avis, que serviu de
testemunha no processo de inquirição de genere do Rev. Frei Lourenço da Vaza
Farelães:
“… ser o dito justificante
cabra por parte de seu avô paterno, que era filho de Álvaro da Vaza o Velho, o
qual disse o dito Baltazar Teixeira sempre ouvira dizer ser cabra, sem embargo
de que também disse que os avós paternos e mãe do justificante, que ele
conheceu e conhece, são tidos e havidos por limpos de sua geração e sangue.”[5]
III – Bento da Vaza Farelães, b. 19.7.1679 em Avis, sendo padrinhos
Inácio Freire e Beatriz Cabral, foi sargento-mor das Ordenanças da vila de
Avis, faleceu com testamento cerrado[6] em 1736, nele nomeando, entre
outro, seu irmão, o Reverendo Frei António da Vaza Farelães e sua tia Catarina
Lopes Quintana[7].
Bento
da Vaza Farelães casou com sua prima Helena Mendes da Gama, b. 27.11.1695 em Mourão,
senhora de muitas fazendas, das famílias mais nobres da região, que se tratavam
com escravos, filha de Fernando de Vargas Limpo, n. Monsaraz, e de Antónia da
Rosa Limpo, b. 1669 em Santo Antão –
Évora (irmã do padre Francisco da Rosa Limpo[8]), neta paterna de Baltazar
Limpo de Valadares (filho de Francisco Garducho e de Leonor de Álamo) e de
Helena Mendes da Gama (filha de Fernão de Vargas e de Guiomar Coelho da Gama),
ambos de Monsaraz, neta materna de Manuel da Rosa de Azevedo, n. Mourão,
escrivão da Câmara de Mourão, alferes da bandeira da mesma vila e cavaleiro professo
da Ordem de Cristo (filho de Fernando da Rosa e de Inês Gonçalves, ambos de
Mourão), e de sua mulher Brites Moniz Limpo, n. Mourão (irmã de Pedro Moniz
Limpo[9], ambos filhos de António
Garducho Limpo e de Brites Moniz, naturais de Mourão).
Tiveram:
Tiveram:
1 (IV)
Álvaro da Vaza Farelães,
nomeado no testamento de seu pai, como o filho mais velho.
2 (IV)
Fernando da Vaza Farelães,
nomeado no testamento de seu pai.
3 (IV)
Joana Mendes da Gama Limpo,
que segue.
4 (IV)
Antónia Teresa da Gama,
que foi nomeada no testamento de seu pai.
5 (IV)
Pe. António José Limpo,
que se habilitou de genere em 1750 para ser admitido a Ordens Menores[10].
IV –
Joana Mendes da Gama Limpo,
b. 12.7.1719 em Avis, sendo seus padrinhos José Pereira Garcês Freire e D.
Joana Reimoa da Mata, e aí casou a 4.3.1737 com Manuel José de Albuquerque e
Albergaria, n. Golegã, tabelião de Notas e do Judicial em Fronteira e seu termo
em 1762, filho de José Duarte de Albuquerque e de D. Vicência de Azevedo e
Casco. Tiveram, pelo menos, o seguinte filho:
1 (V)
Francisco José de Albuquerque e Albergaria de Azevedo Casco Gama da Vaza
Farelães, b. 7.7.1740 em
Mourão[11], tendo como padrinhos o
Dr. Francisco da Rosa Limpo e, por devoção, N.ª Sr.ª das Candeias, tocando com
a prenda João Limpo Pimentel[12]. Casou com D. Ana
Hipólita Eusébia de Aguiar, natural de Elvas (Assunção ou Alcáçova), filha de
António Fernandes Cordeiro, n. Alcáçova – Elvas, e de Bárbara Jacinta Ascênsia, n. S. Salvador
- Elvas. Foram moradores na Rua do Cabrito, em Elvas, e tiveram:
1 (VI)
Ana, n. 9.12.1771, b.
17.12.1771 em Alcáçova – Elvas.
2 (VI)
Mariana, b. 19.7.1774 em
Alcáçova – Elvas.
3 (VI)
D. Maria Rosa de Albuquerque e Albergaria de Azevedo Casco Gama da Vaza
Farelães, casou com
Joaquim José Paulo Mexia, cirurgião, n. S. Salvador – Elvas, filho de José
Caetano, n. Beja, e de Gracia Joaquina Mexia, n. S. Pedro – Elvas, e deles
houve:
1 (VII)
Diogo Paulino de Azevedo Casco da Gama Albergaria Albuquerque da Vaza Farelães, que serviu de padrinho no baptismo de
seu irmão Manuel.
2 (VII)
D. Domingas Rosa de Azevedo,
que segue.
3 (VII)
Catarina, b. 17.8.1805
em Assunção – Elvas.
4 (VII)
Manuel, n. 7.11.1807, b.
16.11.1807 em Assunção – Elvas.
VII – D. Domingas Rosa de Azevedo, b. 20.2.1794 em Alcáçova – Elvas, casou
a 12.4.1817 em S. Salvador – Elvas, com Tomás de Vila Nova, cabo da Esquadra do
Regimento de Artilharia n.º 3, n. S. Salvador, filho de Anastácio da Cruz, n.
Brinches – Serpa, e de Francisca de Jesus, n. Redondo. Deles houve:
1
(VIII) Maria da Conceição, n. 27.12.1831, b. 8.1.1832 em Assunção – Elvas, casou aos 31 anos, a
20.8.1863 na Matriz do Redondo, com Domingos Isidoro Penim, n. Redondo, filho
de Isidoro de Jesus Prexeiro e de Maria Joana Penim, com descendência.
[1] Possivelmente seria
também seu filho um, Francisco da Gama Farelães,
natural de avis, que em 1683 recebeu alvará para escudeiro fidalgo, dado como
filho de Álvaro da Vaza Farelães.
[2] IAN/TT, Tribunal do
Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 827. (Documento em
mau estado, retirado da leitura)
[3] IAN/TT, ADP, Ouvidoria
da Comarca de Avis, Cx. 004 (Testamento e Codicilo Cerrados – Pe. Frei António
da Vaza Farelães).
[5] IAN/TT, ADE, Processos
Eclesiásticos, Sub-rogação de Património, Cx. 2, nº 26, fl. 5 v (Lourenço da
Vaza Farelães).
[6] IAN/TT, ADP, Ouvidoria
da Comarca de Avis, Cx. 007 (Testamento e Codicilo Cerrados – Bento da Vaza
Farelães).
[7] Supõe-se que a referida
Catarina Lopes Quintana seja a mesma que casou em Avis a 2.1.1672 com seu primo
Manuel da Gama Farelães, por procuração passada a Diogo de Quintano (o registo
de casamento não refere a filiação). Possivelmente a mesma Catarina, b.
29.2.1628 em Avis, filha de Diogo de Quintano e de Joana (de Sá ou Eça).
[9] Que teve alvará em 1666 de 20$000 rs de pensão com o hábito de Santiago para
quem casar com sua filha. (IAN/TT, Registo Geral de Mercês, Ordens Militares,
liv.12, f. 373v-374)
[12] Recebeu Mercê de D. José
I, em 1751, para o ofício de escrivão da Câmara da vila de Mourão. (IAN/TT,
Registo Geral de Mercês de D. José I, Lv. 2, fl. 392). Em 1745 recebeu Mercê de
D. João V com provisão de 12$000 rs de tença. (IAN/TT, Registo Geral de Mercês
de D. João V, Lv. 36, fl. 107). Era filho de André Limpo de Oliveira e de
Inácia Juliana Pimentel. Casou com Teresa Bernarda Joaquina de Miranda e Brito,
filha de António Nunes de Miranda e de Catarina Nunes da Rosa, todos de Mourão.
Seria, possivelmente, sobrinho do padre João Limpo de Oliveira, filho de André
Limpo e de Antónia Vaz, que habilitou de Genere para tomar Ordens de Evangelho
em 1646 (IAN/TT, ADE, Processos Eclesiásticos, Ordens de Evangelho, Cx. 18, n.º
174). Um seu homónimo terá requerido, em 1817, uma
justificação de nobreza (IAN/TT, Feitos Findos, Justificações de Nobreza, Mç.
14, n.º 44).
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