Estudar as nossas raízes faz parte de um processo de autoconhecimento...

Estudar as nossas raízes faz parte de um processo de auto-conhecimento...

Pretende-se que este blogue se materialize num importante contributo para o estudo das famílias do Alentejo, com especial incidência nas zonas de Borba, Estremoz, Vila Viçosa, Alandroal e Redondo.





“A genealogia não deverá tornar-se num processo dissimulado de busca obsessiva por gente nobilitada, socialmente distinta, mas antes como um veículo facilitador do conhecimento e apropriação do modo de vida daqueles que, independentemente do seu estatuto social e da sua condição económica, representaram o elo de uma corrente - a mesma que só tomou forma porque cada elo esteve em dado momento no seu lugar, com maior ou menor bravura, maior ou menor sofrimento e espírito de sacrifício, mais ou menos propósito, simplesmente teve a nobreza e o dom, que mais não fosse, da sua própria existência… e creiam que à medida que vou envelhecendo, vou proporcionalmente tomando maior consciência da importância e necessidade de “genealogia” e “humildade” caminharem sempre de mãos dadas…”

__________________________________________________________________________ O Autor





Introdução à genealogia - dicas e recursos





   

Considerações prévias

À margem de todas as sugestões que possa apresentar, importa fazer referência a Geneall.net – um site português, que se tem afirmado cada vez mais como uma referência a nível internacional, cujo principal mentor, Luís Amaral, um dos grandes impulsionadores dos estudos genealógicos em Portugal, bastante tem contribuído para a promoção do acesso às diversas fontes documentais. Além das várias obras que tem trazido a público no decurso da última década, o seu contributo revelou-se também fundamental na constituição da Associação dos Amigos da Torre do Tombo. O site Geneall.net, enquanto espaço virtual, funciona como uma espécie de “escola de aprendizagem online”, sendo uma mais valia a excelente base de dados que conta com mais de 3.000.000 nomes individuais e cerca de 177.000 nomes de famílias. Além disso existe um fórum dinâmico, bastante participado, onde costuma imperar um excelente nível de solidariedade e inter-ajuda, no qual venho a participar e a aprender desde 2005.

Fórum Geneall

Destaque ainda para um espaço virtual de grande utilidade e importância para quem se dedica ao estudo dos seus antepassados, Genealogia FB, um autêntico repositório de recursos e documentos com interesse para a genealogia, da autoria de Maria do Céu Barros, Manuela Alves e Paula Peixoto.

Por onde começar o estudo das nossas raízes?

Depende muito do nosso objectivo, ou seja, poderemos pretender conhecer apenas os nomes, naturalidade e datas (baptismo, casamento e óbito) dos nossos antepassados, ou então recolher todo o tipo de informação que for possível, por exemplo, profissões e ofícios, moradas, relações de parentesco com outras famílias, linhas colaterais (tios, primos, irmãos, etc.), eventuais bens que possuíam, etc, etc.

Deste modo, poderemos estudar apenas uma ou outra linha ou optar por estudar todas as linhas ascendentes (por via paterna e materna).

Por uma questão de coerência, não poderia deixar de me referir a aspectos que considero essenciais quando nos balançamos num estudo deste género.

Aspectos positivos

Fazer genealogia representa uma espécie de terapia ocupacional, um desafio permanente, ajuda a aliviar a tensão do dia-a-dia, permite exercitar a mente na medida em que apela à correlação de inúmeras variáveis, com a vantagem de estarmos, em simultâneo, a estudar as nossas raízes, aprofundar conhecimentos sobre as nossas origens e a origem dos nossos antepassados - o que, de certo modo, também contribui para que nos conheçamos melhor e possamos perspectivar a realidade de forma mais positiva. No fundo, a genealogia é uma ciência com uma dimensão lúdica muito acentuada. Por vezes, damos por nós a descobrir parentesco com indivíduos cuja existência ignorávamos ou, eventualmente, com indivíduos com quem nos cruzamos no quotidiano sem supor a existência de um elo comum na nossa ascendência. Como motivação adicional existem ainda softwares freeware (gratuítos) que permitem compilar e tratar toda a informação (se considerarmos que, a partir de uma determinada fase, pode tornar-se difícil lidar com tanta informação) e construir relatórios e gráficos para, por exemplo, distribuir pela família…

Aspectos negativos

Poderá levar a uma certa habituação ou rotina, ou seja, poderá transformar-se numa actividade algo viciante. Requer muita disponibilidade para efectuar as buscas in loco, ou então pode tornar-se demasiado dispendioso se recorrermos ao serviço de genealogistas profissionais. No início, poderá revelar-se um pouco complicado reconhecer determinadas abreviaturas e a própria caligrafia, sobretudo em datas anteriores ao séc. XIX. Para datas mais remotas requer alguns conhecimentos de paleografia, todavia, com a prática cedo deixaremos de lado esse pequeno “senão” e passaremos a dominar os principais termos e expressões utilizadas. Caso não seja entendido como um mero hobby ou exercício lúdico de fim-de-semana pode “roubar-nos” tempo que poderia ser ocupado em situações, por ventura, também muito importantes como, por exemplo, no convívio familiar ou nas lides domésticas.

Não esquecer...

O registo de baptismo, casamento e óbito passou a ser obrigatório (independentemente da religião professada) com a Reforma da Igreja, a partir do Concílio de Trento, embora não tenha sido colocado em prática a partir dessa data em todos os núcleos paroquiais. Para a maioria das freguesias existem registos paroquiais que podem recuar até aos princípios do séc. XVII, ou seja, com alguma sorte e trabalho poderemos arranjar umas boas centenas de antepassados. Algumas freguesias contemplam já o séc. XVI.

Os registos (baptismo, casamento e óbito) com mais de 100 anos deveriam estar todos incorporados nos arquivos distritais (a lei assim obriga), enquanto os registos com menos de 100 anos se conservam  nas conservatórias de registo civil. Alguns Arquivos Distritais, essencialmente por razões de ordem física e de espaço,  que inviabilizam a incorporação de todos os documentos com exactamente mais de 100 anos, não possuem livros de registos paroquiais até 1911. O Arquivo Distrital de Évora incorporou recentemente livros de quase a totalidade das conservatórias do distrito, pelo que já dispõe desses livros até 1911. A partir da Primeira República passou a ser obrigatório o registo não do baptismo, como até aí acontecia, mas do nascimento, pelo que sempre que nos dirigirmos às conservatórias, para datas posteriores a 1911 não deveremos solicitar informações relativas a registos de baptismo mas em relação a registos de nascimento.

A importância da anotação e registo

Deveremos começar por registar o nome, naturalidade e data (pessoalmente considero a data de nascimento como a mais importante numa fase inicial do estudo, pelo facto de nos permitir um avanço mais rápido no conhecimento do nome dos nossos antepassados, embora um estudo genealógico rigoroso e bem documentado deva contemplar também as datas de casamento e óbito e não deva, de forma alguma, resumir-se a nomes e datas) em relação ao indivíduo pelo qual se começa o estudo, aos seus pais e avós. Se for possível avançar mais alguma geração, tanto melhor…Não esquecer de pedir informações aos familiares mais idosos e pesquisar em documentação antiga esquecida nas gavetas.

Chegamos, a certa altura, a uma fase onde não conseguimos recuar mais, por exemplo, consideremos os seguintes dados (fictícios):


1. Manuel António Pereira de Sousa, nasceu a 17.4.1968 - Matriz de Vila Viçosa.
2. João de Sousa (pai), nasceu a 19.1.1940 – Matriz de Vila Viçosa.
3. Joana Maria da Silva Pereira (mãe), nasceu a 24.5.1943 – Pardais.
4. Eduardo Martins de Sousa (avô paterno), nasceu a 13.6.1914 – S. Romão.
5. Joaquina Maria Franco (avó paterna), nasceu a 12.9.1918 – S. Romão
6. António Duarte Pereira (avô materno), nasceu a 14.7.1912 – Pardais.
7. Rita Maria Barroso da Silva (avó materna), nasceu a 12.12.1920 – Pardais.

Para saber o nome dos bisavós de Manuel, ou seja, dos pais de Eduardo, solicitaria uma cópia (ou digitalização) não certificada (porque custam cerca de 1 € / página copiada - convém confirmar previamente, enquanto uma certidão ou cópia certificada é muito mais dispendiosa, sendo que para o efeito pretendido poderá ser suficiente a cópia não certificada) do assento de nascimento de João na Conservatória do Registo Civil correspondente à freguesia da sua naturalidade. Precisaria de mencionar o nome do sujeito a quem respeita o assento de nascimento, a data do seu nascimento, a freguesia da sua naturalidade e a respectiva filiação.

Naturalmente que estamos a partir do pressuposto de que todos os assentos de nascimento e de baptismo, até datas que rondam os meados do séc. XVIII - dependendo da freguesia, referem os nomes dos pais e avós. Teoricamente, a partir desse período, dependendo também da freguesia, geralmente passam a referir só o nome dos pais.

Esses registos paroquiais fazem, desse modo, referência ao nome do neófito, ao respectivo dia do seu nascimento, à sua filiação e à naturalidade dos pais, ao nome dos seus avós e, normalmente, à respectiva naturalidade dos avós, algumas vezes à profissão dos pais e ao nome dos padrinhos. Sendo assim, a informação que consta nesse registo permitirá avançar uma geração, no que respeita ao estudo da sua ascendência. Posteriormente, será só repetir o processo para as outras 3 linhas. Quando chegarmos a datas anteriores a 1918 (recuados 100 anos) teremos, inevitavelmente, que direccionar as buscas para os respectivos arquivos distritais ou, em alguns casos, para a Torre do Tombo. Convém, em todo o caso, confirmar se o respectivo arquivo distrital já procedeu à incorporação dos livros das conservatórias. 

Na sala de leitura dos arquivos distritais o procedimento  decorrerá mais ou menos da seguinte forma: a partir da consulta do inventário de livros paroquiais existentes confirmamos o livro que nos interessa, tendo em conta a freguesia que procuramos e as respectivas datas, registamos a cota no impresso próprio (requisição), entregamos essa mesma requisição ao funcionário de serviço na sala de leitura. Aguardamos a entrega dos livros que requisitámos e já na posse dos mesmos procuramos então localizar o assento que nos interessa, por exemplo, o registo de baptismo de um José (o nome próprio do indivíduo baptizado encontra-se averbado na margem), nascido em data próxima de X, na localidade Y, filho de W e de K. Convém saber que os registos de baptismo apenas mencionam o nome próprio do indivíduo baptizado. Por vezes no assento de baptismo consta a seguinte expressão: "baptizou-se (...) segundo do nome" - tal significa que já ante havia sido baptizado um indivíduo, filho do mesmo casal, que fora baptizado com o mesmo nome e que, provavelmente, falecera antes do nascimento do outro que entretanto era baptizado, tendo em conta que não era permitido atribuir o mesmo nome próprio a dois filhos vivos.


Exemplo de um assento de baptismo (1793)


É conveniente confirmar sempre os elementos recolhidos nos assentos de baptismo confrontando-os, se possível, com os elementos que constam nos respectivos assentos de casamento. Não deveremos esquecer de anotar todas as informações que poderão, no futuro, vir a revelar-se pertinentes, tal como a referência bibliográfica, por exemplo, a cota do livro e o respectivo fólio.

Para complementar o estudo há sempre outra documentação que poderemos consultar, como por exemplo, inventários orfanológicos, testamentos, processos-crime, processos-cíveis, processos do Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), processos para habilitação eclesiástica, registo de notariado, registo geral de mercês, etc...

Assim sendo, e ao fim de algum tempo de estudo, se considerármos como esgotadas as fontes relativas a registos paroquiais, existirá ainda possibilidade de encontrar informação complementar noutro tipo de documentação - possivelmente arquivada na Torre do Tombo (TT) ou ainda nos respectivos arquivos distritais. Na eventualidade de nos cruzarmos com algumas linhas de indivíduos que evidenciem um estatuto social mais elevado, surgindo nesse caso mais probabilidades de se encontrarem documentados, poderemos sempre confrontar os elementos de que dispomos com a informação presente em alguns dos vários nobiliários e afins que existem (naturalmente, uns mais fidedignos do que outros, mas quase todos com muitos erros e imprecisões).
Alguns desses nobiliários encontram-se disponíveis online e poderão ser descarregados gratuitamente a partir do site da Biblioteca Nacional Digital.


Ver também: Como iniciar a investigação genealógica em Portugal

Se as suas pesquisas se centrarem no distrito de Évora, talvez se revele de alguma utilidade a consulta do seguinte documento:

Guia Geral de Fundos do Arquivo Distrital de Évora 

Recomenda-se a consulta dos Registos Paroquiais do Alentejo já disponíveis online.



Recursos para genealogia

Software

Com o decorrer do tempo e, considerando a evolução do nosso estudo genealógico, dada a quantidade de informação que vamos recolhendo, começará a tornar-se difícil organizar os dados. Depressa tomaremos consciência da necessidade de utilizarmos um recurso que nos facilite a empreitada e nos proporcione um fácil acesso à informação. Actualmente já existem na Internet vários programas para armazenamento e tratamento de informação genealógica.

Sugiro a consulta ao Top Ten (alguns destes softwares disponibilizam versões gratuitas, com inúmeras aplicações e que, numa primeira fase, poderão constituir uma boa opção).

Ao longo dos vários anos que tenho dedicado à genealogia, já testei vários softwares e, pela simplicidade, facilidade de utilização, gratuitidade, agradabilidade do design e eficácia, recomendo os seguintes:

PAF 4.0 (Personal Ancestral File - versão em português) - Em tempos foi disponibilizado pelos Mormons. Actualmente encontra-se descontinuado. Poderá ainda fazer o download a partir deste link.
A instalação também é relativamente fácil.

Legacy 9.0 Family Tree Standard Edition - versão freeware (gratuita e em PT) - Com mais aplicações e recursos do que o PAF, nomeadamente do que respeita à elaboração de gráficos, armazenamento de imagens, registo das fontes, etc.

Importa ainda referir que qualquer deste programas (PAF ou Legacy) permite, posteriormente, a exportação dos dados (em formato GEDCOM) para outro programa, ou seja, se um dia mais tarde considerarmos que o programa já não satisfaz o nosso propósito poderemos exportar os dados que fomos inserindo ao longo do tempo para um outro programa, a maior parte das vezes sem perder informação.

Actualmente, ainda utilizo os dois softwares, que considero bastante funcionais. Utilizo o PAF 4.0 quando pretendo consultar dados de forma rápida, sem grandes pormenores, sem a preocupação da associação de imagens. É menos pesado do que o Legacy, embora menos atraente do ponto de vista gráfico. Utilizo o Legacy 9.0 Deluxe Edition (versão paga) como software principal, com armazenamento de imagens, indicação de fontes, etc, etc...

Entendo, no entanto, que as diferenças entre a versão Standard e a Deluxe não justificam (para principiantes) a aquisição da segunda.

 (artigo do autor do blogue)


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Ver também:

tombo.pt (Portal de registos paroquiais portugueses para genealogistas)

Manual de paleografia portuguesa (site)

Vocabulário técnico genealógico (convencionado e em aplicação no Brasil)

Gráfico de Antepassados

Sistema de Numeração

Lista de apelidos de família

Cálculo de parentesco

Tutoriais (Genealogia FB)

Abreviaturas paleográficas portuguesas (E. Borges Nunes)


Literatura sugerida (disponível para download)

- Nobiliário "Famílias de Portugal", de Felgueiras Gayo
(Obra de referência,  composta em 33 volumes, legada à Santa Casa de Misericórdia de Barcelos. Na mesma são referidas várias famílias do Alentejo. Manuel José da Costa Felgueiras Gaio, nascido em 1750, juiz de Barcelos, foi um dos mais importantes genealogistas portugueses.

- Pedatura Lusitana, por Cristóvão Alão de Morais
(Cristóvão Alão de Morais nasceu em 1632 e morreu em 1693. Escreveu entre 1667 e 1690 a Pedatura Lusitana, editada em 6 tomos e 12 volumes, em 1942-48, por Alexandre A. Pereira de Miranda Vasconcelos, António A. Ferreira da Cruz e Eugénio Andrea da Cunha e Freitas. Uma obra de referência para o estudo das famílias portuguesas, na qual são referidas algumas famílias de Borba. )

- Nobiliário do Conde D. Pedro (Livro Velho de Linhagens)
(O Nobiliário é um livro de linhagens de D. Pedro, Conde de Barcelos, filho de D. Dinis, composto entre 1340 e 1344, e não se conhece a versão original. Inclui a genealogia de linhagens da nobreza castelhana, galega e leonesa, provenientes, com a portuguesa e de todas as dinastias peninsulares, dos visigodos. )

- Livro do Armeiro-mor / por João do Cró ou João du Cros, 1509
(Códice iluminado, que foi mandado fazer por D. Manuel, e fixou os brasões existentes, o verdadeiro cânon, num tempo em que havia grandes arbitrariedades no uso das armas)

- Livro da nobreza e da perfeição das armas / por António Godinho
(Trata da nobreza e da perfeição das armas dos reis cristãos e das nobres linhagens dos reinos e senhorios de Portugal. António Godinho era escrivão da Câmara de D. João III, mas o códice foi começado em tempo de D. Manuel, 1521. Contém 135 brasões iluminados.)

- Títulos de algumas famílias nobres de Verride, 94 f., enc. ; 33 cm. - Letra de várias mãos. - Anotações com indicação de apelidos da mão de D. Tomás Caetano de Bem

Famílias nobres de Portugal / Manuel Severim de Faria, 1621
Volume manuscrito que apresenta no f. 1 a seguinte informação: "Décimo oitavo tomo das obras do senhor Manuel Severim de Faria, chantre e cónego de Évora".

- Diccionario bibliographico portuguez: A-Z / Innocéncio Francisco da Silva, (...), 1862

- Tesouro da nobreza de Portugal / por Frei Manuel de Santo António e Silva, c.a. 1783


- Elucidário das palavras, termos e frases que em Portugal antigamente se usavam e que hoje regularmente se ignoram, de Fr. Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, 1865


- Corografia Portugueza e descripçam topográfica do famoso reyno de Portugal..., por Pe. António Carvalho da Costa, 1706-1712




- Dicionário corográfico do reino de Portugal / por Agostinho Rodrigues de Andrade, 1878

- Privilégios da nobreza e fidalguia / por Luiz da Silva Pereira Oliveira


- Memórias históricas e genealógicas dos grandes de Portugal / por António Caetano de Sousa, 1754

- Mappa de Portugal antigo e moderno / por Padre João Bautista de Castro, 1763

História de Portugal / por António de Morais Silva, 1828

- Compendio de paleografía española / por Antonio Alverá Delgrás, 1857
(Uma obra de paleografia particularmente interessante que em determinadas ocasiões poderá ser de bastante utilidade)

- Armas das Famílias / por Frei Manuel de Santo António e Silva

- Escudos de Armas / Arquivo da Casa Real - Cartório da Nobreza

- Bibliotheca Lusitana histórica, crítica e cronológica... / por Diogo Barbosa Machado, 1759

- Memórias das rainhas de Portugal / por Frederico Francisco de la Figanière, 1859

- Severins e Farias: Notícias de sua descendência e famílias com que se aparentam / por Manuel Severim de Faria, 1636

- Armas de Portugal - vol. I
Volume iluminado e desenhado com os brasões das famílias nobres portuguesas. Compreende 230 brasões, estando 79 acabados e 20 aparelhados das cores mas não acabados e os restantes 131 apenas desenhados.

- A nobreza portuguesa em Marrocos no séc. XV (1415-1464) / por Abel dos Santos Cruz, 1995
Dissertação de Mestrado apresentada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto

- Armas de Portugal - vol. II
Compreende 229 brasões, dos quais só o primeiro está iluminado e os outros 228 apenas desenhados.

- Famílias bracarenses ou memórias genealógicas de algumas famílias de Minho e Trás os Montes - Tomo I
Genealogias manuscritas, 1784 

- Famílias bracarenses ou memórias genealógicas de algumas famílias de Minho e Trás os Montes - Tomo II
Genealogias manuscritas, 1784 

- Livro primeiro do descobrimento do Brasil / 1626

- Caderno 24.º de Solicitantes - 1707 a 1745
"Contém denúncias, provenientes de várias localidades, contra clérigos supostamente culpados do delito de solicitação, bem como interrogatórios a vítimas e testemunhas. É de destacar um sumário contra o padre Jacinto Leitão Manso de Lima, que vai do fólio 189 até ao 283 A, contendo inclusivé contestações autógrafas desse réu..."  

- Monarchia Lusytana (Vol. I) - 1609 / por Bernardo de Brito e outros

- Monarchia Lusytana (2.ª parte) / por Bernardo de Brito e outros

- Llibres d`entrades de soldats portuguesos 1707-1712

- Tombo das capelas da cidade de Évora, e das vilas de Montemor-o-Novo, Alcáçovas, Viana, Redondo, Cabeção, Mora e Lavre

- Livro de Contas da Ilha da Madeira 1594-1537 / por UC Biblioteca Geral, 1985

- Revista genealógica latina, Vol. 8-11 / por Fed. dos Institutos Genealógicos Latinos, 1956, Brasil

- Notícias reconditas do modo de proceder a Inquisição de Portugal com seus prezos / por Pe. António Vieira, 1821

- Agiologio lusitano dos sanctos e varões illustres em virtude do Reino de Portugal, e suas conquistas / por George Cardoso, 1744

- Obras de Luís de Camões precedidas de um ensaio biográfico, na qual se relatam alguns factos não conhecidos da sua vida / por Visconde de Juromenha, 1860

- Livro 4 de Além-Douro / autenticado pelo licenciado Pedro Álvares da Grã, 1513

- "Rei de Armas" / por José Freire de Monterroio Mascarenhas, 1752

- Tombo das armas dos reis e titulares e de todas as famílias nobres do Reino de Portugal intitulado com o nome de Tesouro da Nobreza / por Francisco Coelho, 1675


- Livro de lembranças do Alcaide / 1734 a 1765
"Contém listas de autos da fé impressas e manuscritas. Documento impresso de uma sentença contra Gabriel de Malagrida"


Gabinete de Investigação: Uma "caça aos judeus" sem precedentes / por Anita Waingort Novinsky, 2007


- Senhores e escravos no Alentejo: séculos XVI-XVII (artigo) / por Jorge Fonseca, "Ler História", n.º 43, 2002


- Tombo da Comenda de São Miguel da Freiria da cidade de Évora - 1632


- Memórias de Vila Viçosa / Padre Joaquim Espanca, 1880 (reedição de 1993)

- Suplemento aos Títulos Genealógicos de D. Francisco Aranha (Títulos que faltam nos 4 Tomos) / D. Lourenso Huet
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